Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tudo desemboca na eleição
artigo de Edgar Muza 
(publicado na edição de sábado, dia 8, do jornal Folha do Sul)

Mais um tema está sujeito a chuvas e trovoadas no conturbado meio político do governo de Bagé. O mais impressionante é que a pendenga é entre componentes do mesmo partido.
Ledo engano quem for atrás das justificativas. 
O que dizem é que o governo tem errado. Não tem cumprido compromissos firmados antes das eleições. Não dá continuidade a projetos do governo anterior. Que a “legião estrangeira”, tomou conta da prefeitura. 
É tudo, para mim, cortina de fumaça. 
O que está em jogo é a próxima eleição para prefeito. 
O grupo do Mainardi tem aspirações, legítimas - diga-se de passagem, de retornar ao Paço Municipal. Optou por usar uma estrada esburacada: a divisão do partido. 
Para a oposição está de bom tamanho. Embora o tamanho da oposição não seja tão grande como se pensa. 
Pois bem, outro dia fiz a comparação da “pendenga” Guanaco x Kalil com Mainardi x Dudu. Não existe certa semelhança? 
Embora muitos não gostem de comparação, eu gosto. 
No primeiro caso, eram dois nomes do mesmo partido da dita Direita. Agora são dois nomes do mesmo partido da dita Esquerda. 
Isto prova mais uma opinião que tenho há muitos anos: Os extremos se aproximam igual a uma ferradura. Estão tão próximo que se confundem. 
Até quando? Até a convenção do PT. Ou não?