Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um caminho natural

Esta é uma carta aberta, que escrevo para dar satisfação às pessoas que acreditaram e acreditam em meu trabalho.
Faço isso por necessidade, porque devo respeito aos meus filhos, minha família e à comunidade bageense, que apoiaram meus propósitos e ideais em busca de um mundo mais justo para todos.
Nos últimos dias, meu nome está aparecendo nos meios de comunicação de uma forma que me incomoda, confesso; de um jeito que parece fugir ao alcance, extrapolando os limites do meu querer.
Se por um lado devo sentir orgulho porque vários partidos manifestam o interesse de contar com meu nome em suas fileiras, por outro devo anunciar a origem de tais acontecimentos.
Sou integrante do Partido dos Trabalhadores. Tenho bom relacionamento com vários militantes e dirigentes da sigla. Portanto, qualquer desavença ou contrariedade não é com o PT. Através do PT fui secretária de Assistência Social do município, concorri à Assembleia Legislativa em 2006, conquistando 19.517 votos, e me tornei a vereadora mais votada da História de Bagé nas eleições de 2008. Assim, reitero, com o PT não há divergência. A divergência que existe é com a atual administração municipal, que não quis me ouvir, mesmo sendo uma vereadora de 4.085 votos, e nunca pretendeu saber como poderia contribuir para o governo que ajudei a construir e tive participação ativa na continuidade de um projeto, através da reeleição do atual prefeito.
Estes são fatos de conhecimento do povo bageense. Daí surgiram os convites para integrar esta ou aquela sigla partidária.
Quanto a ser ou não ser candidata a prefeita, é algo natural, que surge conforme minhas atitudes, minha posição política, experiência e trajetória na vida pública. Estou em meu segundo mandato na Câmara e cheguei à presidência em 2010, enfrentando situações adversas com a reforma estrutural nos repasses do duodécimo. Consegui vencer essa etapa, modifiquei a condução das sessões ordinárias, criei a TV Câmara e o portal transparência - oferecendo visibilidade ao trabalho exercido no Legislativo, adequei o quadro funcional ao que exigia a lei, sem embaraços ou destemores, e mantive as portas abertas para a boa política e o entendimento franco e aberto com todas as correntes de pensamentos do município.
Some-se a isso minha história como secretária de assistência social, dezenas de projetos de benefício ao cidadão e às famílias, permanente diálogo com o povo de Bagé e  será natural que os líderes partidários vejam em Adriana Lara uma candidata a prefeita de sua terra com reais chances de ser eleita.
Embora, existam conversações - e isso é natural - não há nada decidido sobre meu futuro político. Em primeiro lugar porque preciso ouvir as pessoas que me cercam, ajudam e acreditam no meu trabalho. Independente de siglas, essas pessoas confiam no meu senso de justiça social, na luta que travamos juntos, nos ideais de fazer o bem sem olhar a quem. Devo satisfação a esses amigos que votaram e votam em mim e que me acompanham nessa trajetória, devo satisfação aqueles que ficam surpresos a cada declaração de terceiros a meu respeito e que perguntam se é verdade ou não o que leram ou ouviram. Com eles devo me reunir nos próximos dias para refletirmos juntos qual o caminho a seguir.
Adriana Lara