Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

terça-feira, 26 de abril de 2011



AVISO AOS LEITORES
E UM RECADO MUITO ÚTIL AOS BLOGS
Nos próximos dois dias não vou escrever nada por aqui. A causa é a nova atividade que estou exercendo no Jornal Folha do Sul. Preciso reorganizar, definir uma nova linha editorial e o layout da publicação diária.
Para escrever Pílulas Políticas impressa e Pílulas Políticas online é necessário concentração e dedicação, pois em política (em outras áreas também, acredito) qualquer vacilo na opinião, os "bandidos" logo pensam em processar o escrivinhador.
Quanto ao recado muito útil aos blogs, é o seguinte: Nunca deixe de postar diariamente. A postagem diária mantem um público fiel. 
Estou muito feliz de chegar a 800 visitas diárias em determinadas ocasiões. Afinal, comentamos sobre um universo pequeno (Bagé) e o tema é política, restrito. Portanto, é muito bom chegar a tanta gente lendo o que a gente expressa.
Obrigado, aguardem.
E conto com todos. Lá e aqui. 
P.S.: Que música espetacular essa aí, de cima. Que músicos espetaculares. 
PDT joga sábado...
Sapiran Brito
Uma coisa é certa: a eleição municipal de 2012, em Bagé, será muito estranha. E hoje é uma enorme incógnita.
Mas, atente-se o leitor para o que está acontecendo com o PT, o PMDB e o PDT. Principalmente, esses três partidos. 
A sigla que comanda o município há onze anos vive um momento implosivo. O clima de guerra instaurado nas hostes petistas é algo quase inacreditável. E o assunto é tão grave e tão ameaçador para a reeleição do prefeito Dudu, que ele resolveu fazer mudanças e mexidas alienígenas na sua administração sem que uma “viva alma” aliada gritasse. A turma do Mainardi não conta. O grito referido deveria surgir do próprio time do prefeito atual. Nada. Nem um pio. Mesmo que PSB e PCdoB falem, parecem apenas vagar como almas penadas nas escadarias do Paço Municipal.
Nenê Fara


O PDT, sem mando ou comando algum, entra no governo num ardil que só consegue a explicação político-institucional do nome de Sapiran Brito e suas relações com a cultura, jamais como ente pedetista. Ora, se é o PDT que Dudu Colombo quer, que busque outra estratégia. Do jeito que aconteceu, Sapiran Brito precisa ganhar o diretório do partido e anunciar que não será candidato a prefeito, seu sonho maior. O atual secretário de Cultura não é marinheiro de primeira viagem para acreditar que deve apoiar Dudu em 2012 para ter a contrapartida do apoio à sua candidatura em 2016. Quem conhece o PT não faz esse tipo de acordo com o PT. O partido é maior que a promessa de um de seus membros. 
Outro dia um petista da ala do prefeito disse ao colunista que a gestão de Sapiran na Cultura alavancará a reeleição de Dudu Colombo. Mas, não é essa a aposta do prefeito. Nem poderia. Só um maluco acreditaria nisso. E Dudu não é maluco. Ou é?
E o PMDB onde entra nisso tudo? 
O PMDB era o principal aliado do PDT, até ontem. Agora tudo virou confusão. 
Fernando Teixeira é o candidato natural da sigla com seus 23 mil votos a prefeito em 2008, o vice era Nenê Fara. Acontece que, hoje, Gustavo Morais está com o diretório ao seu lado. Fernandinho terá de permanecer apreciando o horizonte em sua propriedade de  Aceguá, pois cometeu o engano de acreditar num bom desempenho em 2010 como candidato a deputado estadual. Fez fiasco. Alguns afirmam que não tinha como voltar atrás, sua candidatura era útil para o chefe Alceu Moreira na caminhada rumo à Câmara Federal. E foi. 
O alvo de conquista de Gustavo hoje é o PP. Ele quer ser candidato e do PP pretende arrancar seu vice. 
Quanto ao PDT e suas possíveis alianças, depende da convenção de sábado. É o grande jogo. Um clássico. Se o estádio lotar, se uma multidão de filiados comparecer, não haverá quem segure o ânimo do partido. Agora, se restar meia dúzia de gato pingado, muitos refletirão se vale mesmo a pena tentar ressuscitar o moribundo, uma espécie de time da terceira divisão..  
Apesar de tudo, haja o que houver, o PDT quer ter candidatura própria, ainda em 2012. Enquanto isso, o prefeito Dudu busca aliados. 
E o PMDB corre por fora.
SERVIÇO DO JOGO
Convenção Municipal do PDT 
Sábado, 30 de abril de 2011
Votação das 10h às 17h
Votam filiados ao PDT até o dia 15 de abril de 2011
Duas chapas concorrem
Ouvi dizer que o problema maior da Prefeitura é gerenciamento. Os trabalhos não andam como deveriam andar por falta de comando, de fiscalização, de “ficar em cima”.
Ouvi dizer que com o ex-prefeito Mainardi era bem diferente. E isso os funcionários da Prefeitura sentem. Mainardi cobrava, ia em cima. “Não dava moleza”, ouvi.
Ouvi dizer que a corrida maior das duas chapas do PDT, uma liderada por Sapiran Brito e a outra por Nenê Fara (ou, como escreveria Gilmar de Quadros, leia-se Jucelino) é na conquista dos pedetistas antigos, os denominados históricos.
Ouvi dizer que o vereador Gustavo Morais, do PMDB, já tem pronto o projeto que transforma a taxa d’água do DAEB em tarifa.
Ouvi dizer que repercutiu na Prefeitura as críticas da vereadora Jussara Carpes, do PT, ao apagão no Reluz de Bagé, com várias lâmpadas queimadas e sem reposição. 
Ouvi dizer que a mudança na rotina do bairro Malafaia e arredores com a Unipampa é algo a ser pensado e planejado para uma ação efetiva. O que deveria ter sido feito antes. A mudança é radical.
Ouvi dizer que em Bagé já tem, no mínimo, sete pré candidatos à Prefeitura, do PT são três, do PMDB dois, do PDT um e do PTB um

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pílulas segue assim ou muda
e viro editor de jornal
Nos últimos dias (uma semana, dez dias, talvez), houve mudança na atualização do blog. Está mais lento.
Existe uma explicação simples. A direção da FOLHA DO SUL me convidou para assumir a editoria do jornal. 
Ser editor é diferente de ser colunista. O editor representa o pensamento do jornal, enquanto o Gladimir Aguzzi colunista político analisa e opina representando o Gladimir Aguzzi e sua perspectiva próxima ao independente (afinal é difícil ser 110% livre). 
É claro que gostaria de ser editor de um jornal da minha terra, onde conheço cada canto, hábitos e costumes, as idiossincrasias (em todas as matizes cretinas, superficiais e bondosas) - naturais e importadas. 
O grande problema que observo nos meios de comunicação são seus limites comerciais e institucionais. Assim, notícias viram tabus e muitos se tornam editores ou conselheiros fantasmas, ceifadores da informação.
 "Ué, mas existe isso?", dirão alguns. Sempre. Aqui, em Nova York ou no Deserto de Gobi.
Não é a primeira vez que me deparo com esse "SER OU NÃO SER" da imprensa e nem quero que seja a última.
É isso. Penso e o tempo de pensar acaba hoje. 
Aceitando a editoria, preciso mudar Pílulas Politicas.