Aprovação do Minimo discute subserviência do Senado
O Senado da República aprovou o reajuste do salário mínimo para R$ 545. Porém, a discussão mais acirrada no congresso foi com relação ao artigo 3º do Projeto de Lei Complementar que autoriza o Executivo a definir o salário nos próximos anos sem necessitar passar pelo parlamento.
A oposição repudiou o projeto e pediu que os senadores não "se abaixem" para o governo. Itamar Franco, do PPS de Minas Gerais, disse que é um escândalo o que está acontecendo com o senado. E que a oposição entrará na Justiça.
O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, que prometia votar contra o governo voltou atrás após negociar com o Planalto. O petista se reuniu nesta manhã com Dilma e depois seguiu para o plenário para justificar a mudança de voto. "Não é o que eu queria, eu queria muito mais", disse Paim, alegando que teve a garantia de um empenho do governo pela valorização dos aposentados e pelo fim do favor previdenciário. "Mas me sinto tranquilo em vir aqui agora à tribuna", emendou.
O artigo terceiro, tão discutido, deverá ser manchete de todos os jornais nesta quinta-feira.