Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Câmara convoca Kiwal Parera para explicar cobrança de excesso d'água
Não haverá como o diretor do DAEB, Kiwal Parera, deixar de comparecer à Câmara de Vereadores no dia 28 de março, segunda-feira. Ele foi convocado pelo Legislativo na tarde desta segunda-feira, 14. Mas, o próprio Kiwal declarou que está pronto para esclarecer todas as dúvidas. "Estou preparado", disse. 
Nessa terça-feira, os dois jornais de Bagé devem publicar uma nota do DAEB esclarecendo a questão do pagamento de excesso. 
Assunto do momento
A maioria do parlamento quer saber o que está acontecendo com a cobrança de excesso de água da população. Os vereadores não entendem que no momento em que os bageenses estão recebendo água apenas 11 horas por dia acontece a elevação da conta. A vereadora Adriana Lara, PT, citou o exemplo de uma consumidora que esteve em seu gabinete para mostrar que pagava R$ 8 e, de repente, sua taxa passou para mais de 500 reais. 
Gustavo Morais, vereador do PMDB, não faz outra coisa a não ser atender pessoas reclamando da cobrança de excesso. Mesmo que alguém diga que isso está ocorrendo desde a implantação dos hidrômetros nas casas de Bagé, a verdade é que um "tsunami" de reclamações ocorre agora.  
De denúncia ao Ministério Público a requerimento ao prefeito solicitando a revogação da cobrança de excesso no período de racionamento, quase tudo já foi feito pelos vereadores, que estão pressionados pela população. 
Segundo o diretor do DAEB informou a este colunista, existe sim o gasto de água conforme está na conta, mas é de dezembro, não de janeiro ou fevereiro. E mais, a história do ar no hidrômetro move o ponteiro  tão pouco que quase não influi no resultado final. O vereador Gustavo contesta tal afirmação. Segundo ele, o ar na tubulação faz girar o ponteiro e a influência na conta chega a 40%. 
Kiwal Parera, que na tarde dessa segunda foi informado que está sendo convocado para comparecer à Câmara no dia 28, lamentou não ser no dia 14. Ele não quer o assunto se arrastando mais ainda.