Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Festa de São Sebastião - 
o marco perdido dos 200 anos
A Matriz de São Sebastião. 21h de 20 de janeiro de 2011.
Momento da Eucaristia. Dom Gílio presidiu a Missa
No final da tarde desta sexta-feira, 20, a Diocese de Bagé festejou o Dia de São Sebastião, o Santo Padroeiro de Bagé. Nenhum acontecimento, como a procissão de fiéis carregando a imagem do soldado mártir da localidade de São Sebastião (Torquato Severo/Dom Pedrito) até onde hoje está a Igreja Matriz, no marco inicial do município, é tão significativo para simbolizar os 200 anos de Bagé. 
A primeira procissão ocorreu em 20 de janeiro de 1813, um ano, seis meses e três dias da fundação do povoado.  
Em 2011, a igreja lotada, pessoas foram embora porque não conseguiram entrar, os festejos poderiam simbolizar os dois séculos do nascimento do município. 
Cânticos, coreografias, representação da vida de Sebastião ou da chegada da imagem ao santuário, um grande palco à frente da Matriz, convidados especiais - como cardeais devotos do santo -, a encomenda de uma grande imagem para a praça esculpida por algum artista de talento reconhecido, fogos, luzes e um feriado inteiro de comemorações, da manhã à noite, para anunciar aos quatro cantos a abertura oficial do bicentenário de uma cidade e de cortejo ao seu padroeiro. 
Nesta quinta-feira, dia 20, estava tudo muito bonito, a caminhada, a missa, o público presente, mas poderia ter sido um espetáculo inesquecível. Digno de seu significado para o povo que vive nesta terra. 
Contemplação à imagem de São Sebastião