Deu branco
na loura
Seria votado nesta quinta-feira, 17, em reunião extraordinária na Câmara de Vereadores de Bagé, o restabelecimento do direito dos servidores públicos municipais a receber 15% e 25% de aumento aos 15 e 25 anos de serviço, respectivamente. A Lei é de 1984, dos tempos da primeira gestão de Carlos Azambuja. Porém, essa vantagem faz parte do projeto de lei 18/11, que também modificava parcialmente a estrutura administrativa do município. E é aí que deu problema. A vereadora Téia Pereira, do PT, autora da proposta de voltar à vantagem, só foi perceber que o projeto seria derrubado por seus colegas na hora da sessão dessa quinta-feira. Acontece que os vereadores não concordando com o projeto inteiro do prefeito Dudu votariam contra levando de roldão o artigo da petista.
No momento em que ela sentiu a "fria" em que estava, em desespero, argumentou a necessidade da aprovação, pediu para o artigo ser votado em separado, mas não havia como, segundo um assessor parlamentar. Daí, a única solução foi retirar o projeto para não perder por completo.
Agora, a vereadora vai tentar encontrar uma saída para que aqueles funcionários municipais com tempo de serviço suficiente para receber a vantagem no salário sejam favorecidos.
O problema é que vários servidores foram à Câmara, esperaram horas a fio e foram frustrados minutos antes de encerrar as sessões. Lá por 14h30min. Estavam desde 10h à espera do "milagre".
O PROJETO DE LEI 18/11
O projeto de lei 18/11 altera parcialmente a estrutura administrativa, nos cargos permanentes da Secretaria de Administração, da Fazenda, da Educação e Procuradoria Jurídica. Apenas no artigo 6º a matéria aborda o restabelecimento da vantagem. O projeto deve ir para votação do Plenário na próxima quinta-feira, 24 de março.