O tango argentino do PSB de Bagé
O PSB se reuniu na noite de terça-feira, 29 de março, para discutir a relação. Principalmente, a relação com o PT do governo no município e a possível criação "oficial" de uma corrente insatisfeita dentro do partido.
Foi um tango argentino clássico.. Teve choro, ciúmes, jogos de reminiscências e velhas feridas abertas.
Afinal, alguns partidários acreditam que o PSB precisa andar com suas próprias pernas, ser independente e não apenas empinar a cabeça fingindo ser dono do próprio nariz.
Em determinado momento, quando no acordeon soou a nota mais contundente, um olhar acusador sob mãos crispadas corre em direção ao vice-prefeito Carlos Fico para ser definitivo: O PT só dá importância a ti. Nós não existimos!
Era só o que faltava para estremecer as relações pouco sólidas. Se fosse aquele caso típico da amante dar o ultimato no homem para terminar com a esposa, a resposta seria mais ou menos assim:
- Agora não dá pra fazer isso. Eles estão com problemas sérios. Descobriram uma doença terrível, o diagnóstico diz que o PT está com os orgãos internos apodrecendo, com o perdão de palavra tão forte e cruel. Mas é isso que está acontecendo e parece que não há mais nada a fazer. Só nos resta esperar. Não dá para abandonar alguém num momento como esse.
No encontro noturno - e antes dele, alguns partidários deixaram claro que querem participação ativa no próximo governo municipal com um prefeito ou prefeita que valorize o PSB.
Na foto, uma parte da equipe socialista. Inclusive com o professor de dança Glenio Fuchs. Se, por acaso, o prefeito Dudu resolver que alguém precisa dançar nesse melodrama...