Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O tango argentino do PSB de Bagé
O PSB se reuniu na noite de terça-feira, 29 de março, para discutir a relação. Principalmente, a relação com o PT do governo no município e a possível criação "oficial" de uma corrente insatisfeita dentro do partido. 
Foi um tango argentino clássico.. Teve choro, ciúmes, jogos de reminiscências e velhas feridas abertas. 
Afinal, alguns partidários acreditam que o PSB precisa andar com suas próprias pernas, ser independente e não apenas empinar a cabeça fingindo ser dono do próprio nariz. 
Em determinado momento, quando no acordeon soou a nota mais contundente, um olhar acusador sob mãos crispadas corre em direção ao vice-prefeito Carlos Fico para ser definitivo: O PT só dá importância a ti. Nós não existimos!
Era só o que faltava para estremecer as relações pouco sólidas. Se fosse aquele caso típico da amante dar o ultimato no homem para terminar com a esposa, a resposta seria mais ou menos assim: 
- Agora não dá pra fazer isso. Eles estão com problemas sérios. Descobriram uma doença terrível, o diagnóstico diz que o PT está com os orgãos internos apodrecendo, com o perdão de palavra tão forte e cruel. Mas é isso que está acontecendo e parece que não há mais nada a fazer. Só nos resta esperar. Não dá para abandonar alguém num momento como esse.
No encontro noturno - e antes dele, alguns partidários deixaram claro que querem participação ativa no próximo governo municipal com um prefeito ou prefeita que valorize o PSB. 


Na foto, uma parte da equipe socialista. Inclusive com o professor de dança Glenio Fuchs. Se, por acaso, o prefeito Dudu resolver que alguém precisa dançar nesse melodrama...