Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eduardo Mendes diz que
Edegar Franco e Gustavo
Morais fazem demagogia
Secretário não poupou
nem o antigo chefe, Mainardi
O secretário municipal de Atividades Urbanas, Eduardo Mendes,  considera demagogia o que tem ouvido dos vereadores Edegar Franco, do PT, e Gustavo Morais, do PMDB, em relação à gratuiedade da passagem integrada no transporte coletivo de Bagé. “Eu era o secretário dos Transportes quando assinei a ordem de serviço da passagem integrada”, comentou Eduardo Mendes, citando a página 145 do edital de licitação, que, em resumo, não define a gratuidade do serviço. 

Quinta-feira, 14, na tribuna da Câmara, o vereador Edegar Franco  disse: “Hoje está se completando um ano da ordem de serviço que autorizou a cobrança de 50% do valor”, referindo-se ao preço da passagem quando integrada. Aliás, Edegar deu até uma de matemático de aldeia ao calcular que 500 usuários utilizam esse tipo de passagem por dia, o que totaliza, “a grosso modo”, segundo ele, 15 mil reais por mês e 180 mil por ano. Dinheiro que, na opinião do vereador, a população poderia ter economizado, mas foi para os cofres das empresas de ônibus que atuam em Bagé.
Por sua vez, o vereador Gustavo Morais contou que foi à Promotoria Pública para que seja buscada na Justiça o cancelamento da cobrança de 50% na passagem integrada. 
A vereadora Sonia Leite, do PP, chegou a protestar com um questionamento: “E quem já pagou, como é que fica?”
Diante destes fatos, Eduardo Mendes resolveu sair de sua postura pacífica e partir para o ataque. Lembrou que quando o prefeito Dudu Colombo assumiu em 2009, ele estava indo para a Secretaria de Planejamento, mas foi para a Secretaria dos Transportes “porque o pepino era muito grande”. Ou seja, o novo sistema de transporte coletivo deixado pelo ex-prefeito Mainardi “era uma caos”, não contemplava ônibus para escolas, como o Justino Quintana, para a Rodoviária, Quartel do MEC, entre outras áreas da cidade. 
O secretário questiona:“Se  Mainardi queria a gratuidade porque não escreveu no edital, bem claro?”
E complementa: “Tu não tens ideia de como estava esse sistema, era reclamação em cima de reclamação.” Segundo Eduardo Mendes, quando o sistema começou a ser implantado o governo de então pensou que teria um resultado e teve outro, “bem diferente”. 
Em resumo, a “turma” que instalou o sistema foi incompetente.
Para não perder o humor, o secretário cita uma frase de Jesus Cristo, em tom de brincadeira, mas que pode servir aos vereadores em questão: “Perdoa-os, eles não sabem o que fazem!”