Para quem chegou até este blog por acaso ou engano:
Aqui se escreve sobre a política e o modo de viver de uma cidade chamada Bagé, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, um Estado da República do Brasil, no continente Americano do Sul. Aqui também se ironiza e se cultiva o bom humor, mas principalmente, lembra-se às autoridades que não se legisla ou governa de qualquer jeito, sem responsabilidade ou sem o olhar envolvente de quem está atento às coisas do mundo.

sábado, 16 de abril de 2011

Prefeito não foi à reunião
do PT que ia discutir a relação
- Foram duas horas de
discussão em torno do nada
Teia mobilizou bancada
 para nada. PT quer conversar
com um por um dos vereadore
s
A direção executiva do Partido dos Trabalhadores de Bagé se reuniu na noite de ontem, sexta-feira, com os vereadores Téia Pereira, líder do PT na Câmara, Jussara Carpes, Adriana Lara, Edegar Franco e Silvio Machado. Também na reunião, o parlamentar e  presidente do partido Ruben Salazar. Na pauta, as relações conturbadas entre o Executivo e o Legislativo. 
O prefeito Dudu Colombo não compareceu, mas devia. O epicentro desse terremoto que está devastando o PT local é o chefe do Executivo. 
O problema da reunião é que a direção partidária fugiu do seu propósito. Foram duas horas de discussões à toa. De repente, alguém, na figura da secretária municipal de Educação, Janise Colares, decidiu que o partido conversaria individualmente com os vereadores, não mais com todos juntos. A proposta foi à votação e venceu por um voto.
Téia Pereira, indignada, afinal como líder petista no legislativo mobilizou a bancada para comparecer à reunião, fez um discurso firme e contundente, segundo alguns vereadores contaram.  Ela não estava disposta a sair do encontro como se estivesse levando um desaforo para casa. Puxou as orelhas da direção do PT e do executivo. 
Enquanto isso, o prefeito ausente, aguardava o resultado da reunião, que não deu em nada. 
Dudu não compareceu. Ele que
é o epicentro do "terromoto" petista
O Partido dos Trabalhadores não perde a mania do debate oco. 
Segunda-feira na Câmara tem sessões extraordinárias para apreciar projetos da Prefeitura. E o que poderia resultar numa trégua nas relações tensas entre os dois poderes, volta à estaca zero. E pior, os vereadores sairam da sede do PT com a sensação de "uso e abuso", como se não fossem autoridades, como se não tivessem compromissos com a comunidade,como se fossem palhaços. 
A vereadora Adriana Lara definiu a reunião fazendo uma analogia com a Torre de Babel bíblica. Ou seja, uma confusão em que cada um falou uma língua diferente e ninguém se entendeu.