do PT que ia discutir a relação
- Foram duas horas de
discussão em torno do nada
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Teia mobilizou bancada para nada. PT quer conversar com um por um dos vereadores |
O prefeito Dudu Colombo não compareceu, mas devia. O epicentro desse terremoto que está devastando o PT local é o chefe do Executivo.
O problema da reunião é que a direção partidária fugiu do seu propósito. Foram duas horas de discussões à toa. De repente, alguém, na figura da secretária municipal de Educação, Janise Colares, decidiu que o partido conversaria individualmente com os vereadores, não mais com todos juntos. A proposta foi à votação e venceu por um voto.
Téia Pereira, indignada, afinal como líder petista no legislativo mobilizou a bancada para comparecer à reunião, fez um discurso firme e contundente, segundo alguns vereadores contaram. Ela não estava disposta a sair do encontro como se estivesse levando um desaforo para casa. Puxou as orelhas da direção do PT e do executivo.
Enquanto isso, o prefeito ausente, aguardava o resultado da reunião, que não deu em nada.
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Dudu não compareceu. Ele que é o epicentro do "terromoto" petista |
Segunda-feira na Câmara tem sessões extraordinárias para apreciar projetos da Prefeitura. E o que poderia resultar numa trégua nas relações tensas entre os dois poderes, volta à estaca zero. E pior, os vereadores sairam da sede do PT com a sensação de "uso e abuso", como se não fossem autoridades, como se não tivessem compromissos com a comunidade,como se fossem palhaços.
A vereadora Adriana Lara definiu a reunião fazendo uma analogia com a Torre de Babel bíblica. Ou seja, uma confusão em que cada um falou uma língua diferente e ninguém se entendeu.